As frases podem apresentar diversos tipos de sujeitos. Para identificá-los, devemos perguntar ao verbo quem está praticando a ação.
Sujeito simples
Quando o sujeito apresenta apenas um núcleo, ou seja, apenas uma parte essencial.
É importante lembrar que um sujeito simples não é necessariamente representado por apenas uma palavra no singular.
Exemplos:
Paulo comprou uma moto.
As crianças fizeram muita bagunça.
Sujeito composto
O sujeito apresenta dois ou mais núcleos, ou seja, duas ou mais partes importantes. Observe que nem sempre o sujeito composto aparece no plural.
Exemplos:
Carina e Vitória foram classificadas.
Alunos e professores se reuniram para debater as questões pendentes.
Sujeito oculto ou desinencial
Também é conhecido como sujeito elíptico, sujeito implícito e sujeito subentendido.
É aquele que não aparece na frase de forma explícita. Podemos dizer que sabemos que ele está ali, mas não conseguimos vê-lo, embora possamos identificá-lo pela desinência do verbo da frase.
Exemplos:
Comi uma feijoada. (sujeito oculto EU)
Façamos a nossa parte. (sujeito oculto NÓS)
Sujeito indeterminado
Não é possível determinar quem praticou a ação.
Exemplos:
Deixaram um recado para você.
Bateram na porta.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
Na oração sem sujeito, o verbo é impessoal.
Os verbos impessoais não são acompanhados por sujeitos e podem indicar: fenômenos da natureza (chover, nevar, ventar, fazer frio, fazer calor); tempo decorrido (ser, fazer) e existência ou acontecimento de algo (haver).
Exemplos:
Choveu o dia inteiro.
Há muitas pessoas na fila.
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