Prepare-se para o supletivo com as questões da prova ENCCEJA Fundamental 2019.
1.
De acordo com as informações do texto, seu objetivo é:
a) comunicar o preço da passagem de metrô.
b) avisar sobre a duração da viagem de metrô.
c) indicar como chegar até a Estação República.
d) apresentar os nomes de duas estações da cidade.
2.
Amendoim mais rico
O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) acaba de apresentar uma nova variedade de amendoim. Ela sobressai em relação à original por contar com 40% a mais de ácido oleico, um tipo de gordura monoinsaturada. “Esse nutriente ajuda a reduzir as taxas de triglicérides e aumentar as do colesterol HDL, que é benéfico para a saúde”, conta Ignácio José de Godoy, pesquisador do IAC. Há outra vantagem: o prazo de validade é maior. Para ter ideia, enquanto a vida de prateleira do amendoim comum varia entre quatro e seis meses, a do amendoim cheio de ácido oleico chega a um ano. Só o sabor permanece igualzinho.
Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 18 set. 2013 (adaptado).
O propósito do texto é:
a) incentivar pesquisas acerca dos efeitos oriundos do consumo de amendoim.
b) destacar as propriedades de um determinado tipo de amendoim.
c) alertar para o cuidado com o prazo de validade do amendoim.
d) destacar o sabor do amendoim industrializado.
3.
As informações contidas no texto reforçam a ideia de que:
a) o uso da bicicleta é vantajoso.
b) a bicicleta é um transporte seguro.
c) o uso da bicicleta é melhor para a saúde.
d) a bicicleta é mais econômica que um carro.
4.
Na tirinha, os questionamentos da personagem Mafalda evidenciam a:
a) dificuldade dos estudantes ao utilizarem o dicionário.
b) falta de vocabulário das crianças em idade escolar.
c) presença da língua inglesa no cotidiano de outra cultura.
d) necessidade de os pais orientarem as crianças no dever de casa.
5.
Canção do exílio
Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a
[Gioconda.
Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
MENDES, M. Disponível em: www.vidaempoesia.com.br. Acesso em: 30 jul. 2014
No poema, o eu lírico emprega um tom nacionalista que se modifica de acordo com
uma visão
a) crítica.
b) ufanista
c) otimista
d) romântica.
6.
O sol poente desatava, longa, a sua
sombra pelo chão, e protegido por ela —
braços largamente abertos, face volvida
para os céus —, um soldado descansava.
Descansava… havia três meses. Morrera no
assalto de 18 de julho.
CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1946.
Nesse fragmento, o narrador leva o leitor a uma quebra de expectativa provocada pelo
a) relato de um cenário de guerra.
b) mistério envolvendo o soldado.
c) desrespeito à lógica dos fatos.
d) uso figurado da forma verbal.
7.
Faz dois anos que Madalena morreu, dois anos difíceis. E quando os amigos deixaram de vir discutir política, isto se tornou insuportável. Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de pessoas mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia gorou, o que já declarei. […] De repente voltou-me a ideia de construir o livro. Assinei a carta ao homem dos porcos e, depois de vacilar um instante, porque nem sabia começar a tarefa, redigi um capítulo.
RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Nesse relato em primeira pessoa, o narrador apresenta-se como um indivíduo
a) inconformado com a saudade da mulher.
b) motivado a se superar pela literatura.
c) participativo nas políticas públicas.
d) imobilizado pela ideia da solidão.
8.
Anedota búlgara
Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe contaram que também
se caçam borboletas e andorinhas
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade.
ANDRADE, C. D. Alguma poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
A ironia do fato narrado no poema manifesta-se na
a) representação do valor atribuído à vida humana.
b) interpretação ambígua do significado de caça.
c) introdução característica de histórias infantis.
d) descrição de hábitos culturais inusitados.
9.
A primeira Terra
O verdadeiro Pai Ñamandu, o primeiro,
seu leito na Terra para si mesmo concebendo,
com o saber contido em seu ser-de-céu,
e sob o sol de seu lume criador,
fez com que da ponta de seu cetro
fosse surgindo a Terra.
MBYA GUARANI. In: COHN, S. Poesia.br: cantos ameríndios. Rio de Janeiro:
Azougue, 2012 (fragmento).
O registro escrito de cantos indígenas contribui para preservar memórias de culturas
ameaçadas. Nesse canto guarani, o tema mostra-se culturalmente relevante na medida em que expressa uma:
a) atribuição de características humanas à natureza.
b) visão mítica sobre a criação do mundo.
c) função organizadora das divindades.
d) oposição mágica entre céu e terra.
10.
Uma jovem pescadora de crustáceos do estado do Maine (EUA) teve uma descoberta
surpreendente enquanto verificava suas armadilhas no último fim de semana: uma rara lagosta azul que os cientistas dizem aparecer uma vez a cada dois milhões dessa espécie.
De acordo com o Instituto da Lagosta, da Universidade do Maine, as lagostas azuis
têm essa coloração em virtude de um defeito genético que leva à produção excessiva de uma proteína particular. Graças à sua bela cor azulada, a lagosta teve a vida poupada e não vai para a panela.
Ela ganhou o nome de Skyler e foi doada para o Aquário do Estado do Maine.
Disponível em: www.megacurioso.com.br. Acesso em: 21 ago. 2014.
Considerando que a função social desse texto é informar o leitor, o autor tenta atingir seu objetivo usando
a) linguagem objetiva.
b) palavras estrangeiras.
c) vocabulário especializado.
d) termos em sentido figurado.
11.
Pedestres
Tenha certeza de que você está sendo visto pelos motoristas antes de fazer qualquer
travessia. Olhe para os dois lados quantas vezes for necessário e aguarde na calçada, afastado do meio-fio, antes de cruzar ruas. Lembre-se ainda de que veículos menores, como motos e bicicletas, também podem machucar e são mais difíceis de ver.
Atravesse sempre na faixa de pedestres e em passarelas, quando houver, isso aumenta sua segurança e diminui o risco de acidentes.
Onde não houver faixa, procure a esquina mais próxima e fique atento ao fluxo de veículos, aguardando até que seja possível a travessia.
Preste atenção ao passar por garagens e postos de combustível, lugares onde a entrada e a saída de veículos são comuns.
Quando não houver calçada, ande pelo canto da via no sentido contrário ao dos
veículos. Quando acompanhado, ande em fila.
Disponível em: www.transitoideal.com. Acesso em: 16 jul. 2014.
O autor do texto tem como objetivo
a) criticar as ruas sem faixa de pedestres.
b) advertir os ciclistas sobre o trânsito de pedestres.
c) apresentar aos pedestres dicas de segurança no trânsito.
d) alertar os motoristas sobre os riscos de machucar os pedestres.
12.
Sou negrão
Sou negrão, certo, sangue bom
20 de novembro temos que repensar
A liberdade do negro, tanto teve de lutar
O negro não é marginal, não é perigo
Negro ser humano, só quer ter amigo
Na antiga era o funk, agora é o rap
Vem puxando o movimento com o negro de talento
[…]
Luiz Gonzaga era preto, era o rei do baião
Jair Rodrigues disparou no festival da canção
Dener com a bola, mais que um dom
Preto quer trabalhar, não quer meter um oitão
Futuro, presente, passado, realmente jogados
Fizemos a história, perdemos a memória
Temos nosso valor, temos nosso valor […]
Luta marcial, jogar capoeira
Negra mulher, preta Dandara
Leci Brandão, Jovelina, Ivone Lara
Cabelo rasta, dança afoxé
Anastácia e Benedita, muito axé […]
E esse é o recado que acabamos de mandar
Pra toda raça negra escutar e agitar
Portanto, honre sua raça, honre sua cor
Não tenha medo de falar, fale com muito amor
Sou negrão, hei
Sou negrão, hou
RAPPIN’ HOOD. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 29 set. 2013.
Na letra do rap Sou negrão, o uso de nomes próprios contribui para
a) negar o funk e confirmar o rap como produto da cultura negra.
b) destacar e ratificar o papel da mulher negra na luta pelos seus direitos.
c) denunciar a falta de um dia específico para se festejar a raça negra no Brasil.
d) reafirmar a importância das pessoas negras na construção do perfil da sociedade brasileira.
13.
Suco de maçã com couve e cenoura
Combinação rica em betacaroteno, esse suco é uma ótima fonte de vitamina A, que
não só age como antioxidante como também auxilia na reação dos olhos à luminosidade, permitindo a visão. Além disso, a casca da maçã é rica em pectina, que evita a deposição de gordura nas paredes arteriais.
Segundo a nutricionista Daniela Jobst, membro do Centro Brasileiro de Nutrição
Funcional e do Instituto de Medicina Funcional dos Estados Unidos, essa composição
oferece alto poder de desintoxicação, pois acelera o funcionamento das enzimas do
fígado, eliminando mais rapidamente as toxinas do corpo.
Faça você mesmo: bata no liquidificador: 1/2 cenoura, 1 folha de couve, 2 galhinhos de salsinha, 1 maçã e 200 mL de água. Coe e sirva.
Disponível em: www.minhavida.com.br. Acesso em: 4 set. 2013 (adaptado).
Para convencer o leitor sobre os benefícios do suco para a saúde, o texto
a) descreve as propriedades dos alimentos.
b) apresenta a opinião de especialista.
c) sugere ingredientes orgânicos.
d) oferece a receita da bebida.
14.
Comida
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte.
ANTUNES, A.; BRITTO, S.; FROMER, M. Titãs acústico. Rio de Janeiro: WEA/MTV, 1997 (fragmento).
Na letra da canção, a repetição da expressão “A gente não quer só comida” tem por objetivo
a) apresentar explicação para a fome.
b) destacar o combate à falta de água.
c) reforçar o direito à alimentação.
d) reivindicar direitos sociais.
15.
TEXTO I
As cores da desigualdade
De mãe preta e pai branco, ela se considera parda. Quando sai com sua filha, de pele bem branca e cabelos claros, muitas vezes é tratada por estranhos como a babá da criança. Certo dia, estava no mercado e reprimiu a filha por uma pirraça. Foi, então, abordada por uma senhora, que disse: “A mãe da menina sabe que você fala com ela assim?”.
GOMES, I.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 11, maio 2018 (adaptado).
TEXTO II
Incidente na raiz
Jussara pensa que é branca. Nunca lhe disseram o contrário. Nem o cartório.
No cabelo crespo deu um jeito. Produto químico e fim! Ficou esvoaçante e submetido
diariamente a uma drástica auditoria no couro cabeludo para evitar que as raízes pusessem as manguinhas de fora. Qualquer indício, munia-se de pasta alisante, ferro e outros que tais e…
Lá um dia, veio alguém com a notícia de “alisamento permanente”. […]
Fez um sacrifício nas economias, protelou o sonho da plástica e submeteu-se.
Com as queimaduras químicas na cabeça, foi internada às pressas, depois de alguns
espasmos e desmaios.
Na manhã seguinte, ao abrir com dificuldade os olhos, no leito do hospital, um enfermeiro crioulo perguntou-lhe:
Tá melhor, nêga?
Ela desmaiou de novo.
SILVA, L. Cuti: contos escolhidos. Rio de Janeiro: Malê, 2016.
Analisando os dois textos, conclui-se que eles
a) narram episódios de discriminação racial por terceiros.
b) tratam da relação da cor do cabelo com o tom de pele.
c) contam histórias de pessoas que negam sua etnia.
d) abordam a questão da identidade étnico-racial.
16.
Assum preto
Tudo em vorta é só beleza
Sol de abril e a mata em frô
Mas Assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dô.
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum preto
Pra ele assim, ai, cantá mió.
Assum preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá.
Assum preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também robaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óio meu.
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 17 jul. 2014.
O texto poético Assum preto apresenta uma variedade linguística caracterizada pela
informalidade da situação de comunicação e pelo gênero letra de canção regional. Essa variedade de língua está marcada no texto pela
a) representação escrita da fala.
b) estrutura em estrofes do texto.
c) temática ambiental abordada.
d) rima ao final de alguns versos.
17.
Posto, logo existo
Continuam a pipocar debates sobre as consequências de se passar tanto tempo
conectado à internet. Já se fala em saturação social: tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo, cercadas não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos. Isso não pode ter se tornado tão obsoleto.
Claro que muita gente usa as redes sociais como uma forma de aproximação e de compartilhamento — numa boa. Se a pessoa está no controle do seu tempo e não
troca o real pelo virtual, está fazendo bom uso da ferramenta. Mas há pessoas que não se sentem com a existência comprovada, e, para isso, se valem de bizarrices na esperança de deixarem de ser “ninguém” para se tornarem “alguém”, mesmo que alguém medíocre.
Esses casos estão aí, ao nosso redor. Gente que não percebe a diferença entre existir e viver não entende que é preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha para 17 870 que não estão nem aí.
MEDEIROS, M. Revista O Globo, 10 jun. 2012.
Para defender seu ponto de vista acerca da influência da internet, a autora
a) afirma que os debates sobre as redes sociais são intensos.
b) prova que a troca do real pelo virtual está em toda parte.
c) explora a diferença entre os termos existir e viver.
d) emprega expressões da linguagem oral informal.
18.
TEXTO I
Nascida em Sacramento (MG) em 1914, Carolina Maria de Jesus foi uma importante
escritora brasileira. Filha de analfabetos, começou a estudar aos 7 anos e precisou
largar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e escrever. Em 1937 sua mãe faleceu e, para sustentar a família, ela saía à noite para coletar papel. Carolina escrevia sobre sua vida na favela e seu dia a dia. Um desses cadernos deu origem ao seu livro mais famoso, Quarto de Despejo.
ARRAES, J. Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis. São Paulo: Pólen, 2017. p. 43 (adaptado).
TEXTO II
CAROLINA Mª DE JESUS
Sua história verdadeira
Começou em Sacramento
Na rural comunidade
Foi de Minas um rebento
Era o ano de quatorze
Inda mil e novecentos.
[…]
Como era catadora
Pelos lixos encontrava
O papel e o caderno
Que por fim utilizava
Como o Famoso Diário
Onde tudo registrava.
[…]
Foi o Quarto de Despejo
O primeiro publicado
Um sucesso monstruoso
Tão vendido e aclamado
Carolina fez dinheiro
Com o livro elogiado.
ARRAES, J. Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis. São Paulo: Pólen, 2017. p. 37-40 (fragmento).
Os textos I e II tratam do mesmo tema: a vida de uma escritora. A diferença entre eles é que o texto 2 apresenta
a) os fatos de modo leve e ritmado.
b) as invenções do autor sobre a escritora.
c) as fantasias vividas pela escritora.
d) os acontecimentos de modo objetivo e didático.
19.
Janela para o verde
Diversos estudos provam que a vista da natureza em ambientes de trabalho aumenta a produtividade, além de reduzir a fadiga mental e o estresse, ao aumentar a capacidade de concentração. Se no Brasil já se sente falta de natureza em ambientes urbanos, imagine na China, onde a densidade demográfica é mais de seis vezes maior do que por aqui.
Buscando mais contato com a natureza em seus apartamentos e escritórios minúsculos, um grupo de quatro designers chineses criou uma janela capaz de abrigar um jardim inteiro.
Além de melhorar a visão que os moradores ou trabalhadores têm do prédio vizinho, o projeto funciona como uma estufa, mantendo amena a temperatura dos cômodos a partir da barreira natural que filtra os raios solares.
BERGIER, C. Vida Simples, n. 117, abr. 2012.
As palavras utilizadas no texto para se referir à solução para a falta de espaço são
a) estresse, escritórios, moradores.
b) trabalhadores, cômodos, fadiga.
c) prédio, densidade, ambiente.
d) natureza, jardim, estufa.
20.
Espíritos da cidade
Não acredito nesses mitos da natureza, apesar de curtir a trilogia do Senhor dos Anéis. Mas acredito fortemente em certos seres místicos urbanos. Não estou falando, claro, da loira do banheiro. Estou falando de algumas presenças que surgem em meio ao caos urbano para tentar ajudar os mais desavisados.
Engana-se quem, ao ler isto, pensou no Batman. Vou contar um caso que ocorreu
comigo. Cheguei numa avenida muito movimentada, bem no horário de pico e eu só
pensando “vou atravessar essa bagaça numa corrida só”.
Quando tomei fôlego para fazer isso, senti alguém segurar meu braço. “Calma, meu
filho”, disse uma senhorinha de um metro e nada de altura, com uma aparência de ter
uns 214 anos. “Eu ajudo você a atravessar.”
Começamos a cruzar as pistas e foi como se os carros estivessem parando para nós. Quando chegamos ao outro lado, ela me deu um beijo no rosto e sumiu numa esquina.
FREITAS, A. V. B. As histórias que escrevi. Lisboa: Chiado, 2017.
As palavras do texto que estão diretamente relacionadas ao tema desenvolvido são:
a) Bagaça, esquina.
b) Desavisados, pistas.
c) Senhor dos Anéis, Batman.
d) Seres místicos, senhorinha.
21.
O caos climático, do qual a maior seca já ocorrida no Sudeste brasileiro é um dos
exemplos, torna infame a discussão sobre se o aquecimento global tem ou não base científica, se o homem é ou não responsável ou se países desenvolvidos têm mais responsabilidade que os demais.
Não dá para pagar para ver se a temperatura média mundial vai subir mais de 4
graus Celsius até 2100, como se comportarão as safras de trigo, arroz, milho e soja diante disso, se o gelo do Ártico terá desaparecido nos meses de setembro até 2050 ou se o nível do mar pode subir 82 centímetros até o fim do século, inundando países insulares e cidades costeiras. A inação, portanto, será trágica para a humanidade.
Se o mundo quiser evitar mudanças climáticas irreversíveis, deve zerar o uso de
combustíveis fósseis até 2100. Para isto, terá de quadruplicar o uso de energias renováveis até 2050. A meta, viável, é para ontem.
Disponível em: oglobo.globo.com. Acesso em: 4 nov. 2014.
Para alertar sobre a situação do clima, o texto utiliza argumentos que sustentam a
necessidade de
a) realizar ações concretas para alcançar resultados positivos.
b) saber quanto tempo vai durar a seca em algumas regiões.
c) continuar os debates a respeito das mudanças climáticas.
d) evitar inundações nos países formados por ilhas.
Gabarito:
- C
- B
- A
- C
- A
- D
- B
- A
- B
- A
- C
- D
- B
- D
- D
- A
- C
- A
- D
- D
- A
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